Chuvas no RS deixam mais de 780 mil pessoas afetadas e 75 mortos, sendo considerado o pior desastre climático da história.

O Rio Grande do Sul enfrenta uma grave crise devido às fortes chuvas que assolam o estado desde a semana passada. Mais de 780,7 mil pessoas foram afetadas pelas enchentes, resultando na trágica perda de 75 vidas, com outros seis óbitos ainda sob investigação. Além disso, 155 pessoas ficaram feridas e 103 estão desaparecidas, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 12h deste domingo.

Os estragos causados por esse desastre natural superam até mesmo a catástrofe ambiental de setembro de 2023, quando um ciclone extratropical deixou 54 vítimas fatais. Autoridades locais classificaram as atuais chuvas como a pior tragédia climática da história gaúcha.

Até o momento, 95,7 mil pessoas precisaram abandonar suas residências, sendo 104,6 mil desalojados e 16,6 mil desabrigados. Dos 497 municípios do estado, 334 foram impactados pelas fortes precipitações, o que representa 67,2% das cidades.

Os estragos se estendem também para a infraestrutura do estado, com mais de 420 mil pontos sem energia elétrica e 839 mil residências sem abastecimento de água. Nas rodovias estaduais, 113 trechos em 61 vias estão bloqueados parcial ou totalmente devido às condições climáticas adversas.

Diante da gravidade da situação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Tribunal de Contas da União, desembarcaram na Base Aérea de Canoas para prestar apoio às vítimas. A comitiva, que conta com 13 ministros e outras autoridades, busca coordenar esforços para lidar com a crise.

Nesse momento de calamidade, a população pode ajudar doando itens essenciais, como colchões, roupas de cama, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas. Essas doações são fundamentais para prover assistência às famílias afetadas e minimizar os impactos dessa tragédia que assola o Rio Grande do Sul.

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