Bolsonarismo: Da mistificação ao golpismo, o fim de um ciclo político




Artigo: O fim do bolsonarismo

O fim do bolsonarismo

Nos últimos anos, o bolsonarismo se consolidou como uma força política no Brasil, promovendo uma agenda conservadora e polarizadora. No entanto, recentes eventos e escândalos abalaram o movimento liderado pelo presidente Jair Bolsonaro, deixando uma sensação de desilusão entre seus apoiadores mais fervorosos.

A mistificação e o golpismo, que foram os pilares do bolsonarismo, agora parecem frágeis diante do desgaste provocado por investigações de corrupção, desentendimentos com o Congresso e a Suprema Corte, e a gestão desastrosa da pandemia de Covid-19. As promessas de combate à corrupção e de recuperação da economia não se concretizaram, e a credibilidade do presidente e seus aliados está cada vez mais abalada.

Além disso, a falta de articulação política e a ausência de apoio popular efetivo têm enfraquecido o bolsonarismo no cenário nacional. O movimento, que outrora parecia imbatível, agora enfrenta desafios e críticas de todos os lados, incluindo de ex-aliados e partidários decepcionados.

A imagem da “nova política” defendida por Bolsonaro também está sob escrutínio, com analistas e especialistas apontando para a incoerência entre discurso e prática. O discurso antiestablishment, que impulsionou a ascensão do bolsonarismo, agora parece vazio e desgastado, à medida que escândalos de corrupção atingem em cheio membros do governo e aliados.

Diante desse panorama desolador, fica a dúvida: o bolsonarismo conseguirá se reerguer e reconquistar o apoio popular, ou estamos testemunhando o fim de uma era na política brasileira? A resposta para essa pergunta ainda não está clara, mas uma coisa é certa: o bolsonarismo enfrenta desafios jamais vistos desde sua ascensão, e a próxima fase da política nacional promete ser intensa e imprevisível.


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