O adiamento das provas foi anunciado na sexta-feira (3) pelo governo federal, após a chegada a um consenso com o governo gaúcho e a Defensoria Pública da União (DPU). A situação no estado gaúcho é crítica, com um saldo de 57 mortes relacionadas aos temporais e outras 74 pessoas feridas. O mau tempo causou inúmeros bloqueios em estradas, isolando comunidades e resultando em cortes de energia em regiões da capital, Porto Alegre.
O acordo firmado entre a Advocacia-Geral da União (AGU), o estado do Rio Grande do Sul e a DPU prevê a suspensão das provas do CPNU em troca da abstenção de medidas administrativas e judiciais contra o adiamento por parte do governo gaúcho e da DPU. O CPNU é o maior concurso já realizado no Brasil, com 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Mais de 2 milhões de candidatos estão inscritos para disputar as 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais, sendo 86 mil inscritos para as provas em dez cidades gaúchas.
No entanto, ainda não foi divulgada uma nova data para a realização do certame. Enquanto isso, a Agência Brasil elaborou um material informativo para esclarecer dúvidas sobre o adiamento do concurso. Este adiamento do CPNU, devido às condições climáticas adversas no Rio Grande do Sul, demonstra a preocupação das autoridades em garantir a segurança e igualdade de oportunidades para todos os candidatos envolvidos. Novas atualizações sobre a data das provas são aguardadas nos próximos dias.
