Câmeras de reconhecimento facial auxiliam na prisão de foragidos no Carnaval do Rio, Salvador e Pernambuco




Reportagem sobre uso de câmeras de reconhecimento facial pela polícia

A polícia tem usado câmeras de reconhecimento facial para prender foliões foragidos no Rio de Janeiro, Salvador e Pernambuco.

O que aconteceu

Presos eram procurados por homicídio, tráfico e roubo em Salvador. A PM prendeu hoje ao menos sete foragidos da Justiça na capital baiana com o auxílio do equipamento. Quatro deles eram procurados por homicídio, outros dois por roubo e um por tráfico de drogas. Cerca de 2,6 milhões de pessoas passaram pelos portais de abordagem nos dois primeiros dias de Carnaval em Salvador. O governo baiano conta com cerca de 100 câmeras com esse tipo de tecnologia.

Uso inédito de câmeras resulta em primeira prisão em Pernambuco. Após identificarem que as imagens do equipamento eram compatíveis com a foto de um homem foragido que constava no Banco Nacional de Mandados de Prisão, agentes efetuaram hoje a primeira prisão com o auxílio do equipamento no estado. As câmeras podem identificar cerca de 15 mil criminosos, segundo o governo pernambucano.

Recentemente, a polícia de algumas cidades brasileiras tem utilizado câmeras de reconhecimento facial para identificar e prender foliões foragidos durante as festividades de Carnaval. As cidades onde esta tecnologia foi utilizada incluem o Rio de Janeiro, Salvador e Pernambuco.

No caso de Salvador, as autoridades locais prenderam ao menos sete foragidos da Justiça com o auxílio desse equipamento. Entre os crimes pelos quais estes indivíduos eram procurados estavam homicídio, tráfico de drogas e roubo. Inclusive, durante os dois primeiros dias de Carnaval na capital baiana, cerca de 2,6 milhões de pessoas passaram pelos portais de abordagem, onde as câmeras de reconhecimento facial estavam em operação. Estima-se que o governo baiano disponha de aproximadamente 100 câmeras com essa tecnologia.

Já em Pernambuco, o uso inédito das câmeras de reconhecimento facial resultou na primeira prisão no estado. Após identificar que as imagens capturadas pelo equipamento coincidiam com a foto de um homem foragido que constava no Banco Nacional de Mandados de Prisão, agentes efetuaram a prisão com o auxílio do equipamento. Segundo informações do governo pernambucano, as câmeras são capazes de identificar cerca de 15 mil criminosos.

Essa ação tem gerado debates sobre a eficácia, legalidade e privacidade envolvidas no uso da tecnologia de reconhecimento facial pela polícia. Enquanto alguns defendem o uso desses mecanismos como uma ferramenta importante no combate ao crime, outros expressam preocupações sobre possíveis abusos e o impacto na privacidade dos cidadãos.


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