O chanceler Stéphane Séjourné está em uma viagem diplomática pelo Oriente Médio, visitando o Egito, Jordânia, Israel, territórios palestinos e Líbano. Um dos principais objetivos da visita é trabalhar para diminuir as tensões entre Israel e o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã e atuante no sul do Líbano. A iniciativa faz parte dos esforços franceses para encontrar soluções pacíficas para o conflito na região.
A União Europeia está dividida quanto ao conflito entre israelenses e palestinos. A resposta do bloco tem sido focada em tentar melhorar a situação humanitária na região. No entanto, diante do apoio dos Estados Unidos a Israel, cresce a percepção de que a UE precisa utilizar seu relacionamento com Estados árabes para desenvolver um plano efetivo de ação.
A escalada de violência teve início quando combatentes do grupo militante Hamas invadiram Israel em 7 de outubro, resultando em 1.200 mortes e 253 reféns, de acordo com informações do governo israelense. Em resposta, as autoridades de saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, relatam mais de 27 mil palestinos mortos e milhares de feridos. O Hamas também deixou a região em ruínas, deixando muitas pessoas desabrigadas.
Diante desse cenário, o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, enviou um documento aos 27 países membros sugerindo um plano de paz para o conflito Israel-Palestina. A proposta visa estabelecer uma solução diplomática e pacífica para a região, diante do impasse decorrente dos conflitos entre as partes envolvidas.
