Economia em ascensão: Crescimento de 2% no PIB previsto para 2024 apesar das turbulências políticas de Bolsonaro.




Artigo Econômico – Jornal Folha

Surpresas Econômicas em Meio à Crise Política

No cenário político conturbado, com o Jair Bolsonaro sendo acusado de planejar um golpe, as notícias positivas na economia acabaram ficando em segundo plano. No entanto, as estatísticas apontam para um possível crescimento de 2% em 2024, superando as expectativas iniciais de 1,5% no final do ano passado.

Apesar de serem dados preliminares de janeiro, esse aumento é animador para um país que enfrenta desafios econômicos há uma década. As notícias recentes indicam avanços no setor de comércio, serviços e empregabilidade, sugerindo uma possível melhora na situação econômica.

O aumento nas vendas do comércio, faturamento no setor de serviços e criação de empregos formais são sinais positivos de recuperação. Mesmo com a queda na produção industrial, os números ainda se mantêm dentro do esperado. Além disso, a arrecadação do governo tem mostrado crescimento, o que pode levar a uma redução do déficit público.

Com as empresas voltando a buscar empréstimos no mercado de capitais e estimativas de crescimento do PIB sendo revisadas para cima, há indícios de uma possível retomada econômica. Fatores como o pagamento de precatórios, redução do endividamento das famílias e juros mais baixos contribuem para esse cenário otimista.

No entanto, ainda existem incertezas em relação ao investimento em diversos setores, que dependem de estabilidade política e condições favoráveis para crescer. Mesmo diante desses avanços, o Brasil ainda enfrenta desafios estruturais, como infraestrutura precária e baixo investimento em áreas fundamentais como educação e pesquisa científica.

Apesar de ser um progresso, o crescimento de 2% ainda é considerado modesto se comparado a média mundial e aos governos anteriores. Ainda há um longo caminho a percorrer para uma recuperação sólida e duradoura da economia brasileira.

Folha Mercado

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Texto produzido pela equipe de economia da Folha de São Paulo.


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