Em pronunciamento oficial, Macron repudia decisão de excluir candidata opositora nas eleições da Venezuela.

O presidente francês Emmanuel Macron declarou nesta terça-feira que condena “firmemente” a exclusão da candidata opositora à presidência da Venezuela, Maria Corina Machado, por parte das autoridades eleitorais do país. A decisão de impedir a participação da líder da oposição nas eleições presidenciais venezuelanas foi duramente criticada por Macron, que classificou a medida como um ataque à democracia e aos direitos políticos dos cidadãos venezuelanos.

Em um comunicado oficial, o presidente francês afirmou que a exclusão de Maria Corina Machado do processo eleitoral é uma violação flagrante dos princípios democráticos e um retrocesso para a democracia na Venezuela. Macron ressaltou a importância da realização de eleições livres e justas, com a participação de todos os setores políticos do país, para garantir a legitimidade do processo eleitoral e o respeito à vontade popular.

A comunidade internacional também manifestou preocupação com a exclusão da candidata opositora, com diversos países e organismos internacionais condenando a decisão das autoridades venezuelanas. O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, classificou a medida como um ato de autoritarismo e reafirmou o compromisso da organização em defender os princípios democráticos na região.

Diante da crescente tensão política na Venezuela, com a exclusão de líderes opositores e a erosão das instituições democráticas, a comunidade internacional tem se mobilizado para buscar uma solução pacífica e negociada para a crise no país. O presidente Macron reiterou o apoio da França aos esforços de mediação e diálogo promovidos pela comunidade internacional, com o objetivo de restabelecer a democracia e o respeito aos direitos humanos na Venezuela.

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