Em meio a um cenário político conturbado, o Brasil enfrenta o retorno de velhos fantasmas que ameaçam a normalidade do país. Dentre esses desafios, destacam-se os embates em torno do espólio da Lava Jato, os quais envolvem o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Este último, em uma polêmica decisão que afetou bilhões de reais em acordos de leniência, optou por não encaminhar os processos para o plenário do STF, gerando críticas e desgastes para sua imagem e para a do tribunal.
A falta de urgência para oferecer liminares nesses casos durante o recesso foi destacada, apontando para a necessidade de medidas mais ponderadas por parte do ministro Dias Toffoli. Além disso, a persistência do Brasil em revirar crises do passado sem resolvê-las foi apontada como uma característica problemática da política nacional.
Nesse contexto, os desdobramentos dos processos e investigações que se arrastam há anos foram ressaltados como um fator que compromete o presente e o futuro do país. A expectativa é de que o colegiado do Supremo Tribunal Federal possa atuar de forma mais efetiva para colocar um ponto final nessas questões, punindo ou inocentando os réus e permitindo que o passado transite em julgado.
No entanto, diante do histórico de procrastinação e postergação das decisões, a esperança de um desfecho mais rápido enfrenta desafios. A expectativa é de que, em 2025, novos períodos de recesso e festividades possam impactar o andamento desses processos, levando a um adiamento das resoluções esperadas.
Apesar disso, a gestação de um sinal de esperança foi observada nesta quinta-feira, 8 de setembro, nove meses após um golpe fracassado. Aproximamo-nos de um possível desfecho, com o cerco aos mentores e mandantes de crimes lesa-pátria. Para o escritor e ativista Frei Betto, é importante deixar o pessimismo de lado e seguir em frente em busca de dias melhores.
Vida que segue.
