Investigação policial descarta associação de postos RodOil com facção criminosa PCC em Porto Alegre, RS, em 2022.

Investigação aponta que postos da RodOil em Porto Alegre não têm relação com facção criminosa

O caso de suposta associação dos postos da RodOil em Porto Alegre com uma facção local foi esclarecido pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. As proprietárias dos dois postos foram investigadas em 2022, mas o delegado Filipe Bringhenti afirmou ao UOL Confere que não há relação com o PCC e que o nome da facção local não foi informado.

O delegado destacou que, durante a investigação, foram encontrados contratos de compra e venda de combustíveis, nos quais as proprietárias fornecem os combustíveis e um cidadão com CNPJ administra e vende. Segundo Bringhenti, não há qualquer elemento para acreditar que as bandeiras dos postos têm envolvimento com o suposto esquema.

A rede de postos também se pronunciou sobre o assunto, afirmando que a associação com o PCC “não passa de uma fake news”. Em nota ao UOL Confere, a RodOil ressaltou que o texto e o áudio que circularam têm características de desinformação, sendo vagos, alarmistas, com erros de português e sem fontes confiáveis. Além disso, a empresa destacou que não há nenhuma prova que correlacione a facção com a rede de postos de combustíveis e que há informações que afastam a empresa da facção.

Por fim, o autor do áudio que propagou a suposta associação dos postos com o PCC está sendo investigado por calúnia e associação criminosa pela Polícia Civil de São Paulo. O Ipem-SP também abriu um processo administrativo para apurar a autoria do áudio, já que se trata de um “suposto empregado da autarquia emitindo opinião de conteúdo sensível”. O processo interno ainda não foi concluído, já que depende da investigação policial.

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