Jesuíta argentino questiona quantas mortes serão necessárias para terminar a guerra da Ucrânia e instiga negociações de paz





Jesuíta argentino pede negociações em meio a conflitos mundiais

Jesuíta argentino pede negociações em meio a conflitos mundiais

“Dá vergonha, mas com quantas mortes isso vai terminar?”, questionou o jesuíta argentino, de 87 anos.

“Hoje, por exemplo, na guerra da Ucrânia, há muitos que querem atuar como mediadores. A Turquia se ofereceu para isso. E outros. Não tenham vergonha de negociar antes que as coisas piorem”, incentivou.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou na sexta-feira que seu país estava disposto a sediar conversas de paz entre Kiev e Moscou, após uma reunião com seu contraparte ucraniano, Volodimir Zelensky, em Istambul.

Nas primeiras semanas da guerra, desencadeada pela invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, a Turquia havia sido palco de negociações de paz entre os dois países, porém sem sucesso.

Os jornalistas também questionaram o jesuíta sobre a guerra entre Israel e o movimento islamista Hamas na Faixa de Gaza.

“A guerra é feita por dois, não por um. Os irresponsáveis são esses dois que fazem a guerra”, declarou o padre argentino.


O jesuíta argentino, de 87 anos, fez declarações contundentes sobre os conflitos mundiais que assolam a comunidade internacional. Em um momento em que a guerra na Ucrânia e o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza dominam as manchetes, suas palavras ecoam como um chamado à paz e à negociação.

Em relação à situação na Ucrânia, o líder religioso expressou sua preocupação com o número crescente de mortes e questionou até quando o conflito perduraria. Ele destacou a importância de buscar soluções diplomáticas e encorajou os países envolvidos a não hesitarem em negociar antes que a situação se agrave.

A oferta da Turquia para sediar conversas de paz entre Kiev e Moscou foi mencionada pelo presidente Recep Tayyip Erdogan como um possível caminho para resolver o conflito. No entanto, o jesuíta lembrou que tentativas anteriores de negociação não foram bem-sucedidas, ressaltando a urgência de encontrar uma saída pacífica para a crise.

Além disso, o padre argentino foi questionado sobre o conflito entre Israel e o Hamas, e sua resposta direta colocou a responsabilidade da guerra sobre ambas as partes envolvidas. Ele enfatizou a necessidade de responsabilidade mútua e de um esforço conjunto para alcançar a paz na região.

Diante de cenários tão complexos e desafiadores, as palavras do jesuíta argentino ressoam como um apelo à consciência e à ação. Sua mensagem de diálogo, negociação e responsabilidade mútua serve como um lembrete da importância de buscar soluções pacíficas para os conflitos que assolam o mundo.

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