Ainda assim, o ministério afirma que é “necessário continuar o ostensivo monitoramento da área como um todo”
As análises foram feitas após reuniões entre os integrantes da pasta, do Serviço Geológico e da Agência Nacional de Mineração no sábado (2).
“Não se observa alteração expressiva do nível da lagoa. Entende-se haver baixo risco de contaminação da lagoa”, diz trecho do documento. Até o momento, o solo já cedeu 1,69 metro.
O solo afundou 10,8 centímetros nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado às 9h pela Defesa Civil de Maceió. A velocidade do afundamento diminuiu em relação aos outros dias — ela chegou a 5 centímetros por hora e, hoje, está em 0,7 cm/h.
A situação ainda é crítica, porque esse parâmetro [velocidade de afundamento] é muito alto. Quando estávamos apenas observando eram milímetros. Isso [redução na velocidade] não é uma certeza da estabilização, mas pode ser um caminho para estabilização.
JHC, prefeito de Maceió, à CNN Brasil
A equipe continua interagindo com autoridades locais para acompanhar a situação, prestar assessoramento técnico e promover medidas de proteção e mitigação necessárias.
Ministério de Minas e Energia
Entenda o caso
O deslocamento do subsolo ocorre devido à extração feita pela Braskem de sal-gema, um cloreto de sódio utilizado para produzir soda cáustica e PVC, desde 1976. O problema começou em fevereiro de 2018, após fortes chuvas e um tremor de terra. Desde então, a situação só se agravou.