O ministro Flávio Dino lançou recentemente um plano para conter as crises na segurança pública, especialmente nos estados do Rio de Janeiro e Bahia. No entanto, segundo Tales Faria, esse plano não traz inovações e se baseia em estratégias que já falharam anteriormente.
Faria destaca que um dos erros do plano de segurança de Dino é a falta de investimento em inteligência policial. Segundo ele, sem uma eficiente coleta e análise de informações, é impossível combater efetivamente o crime organizado. Além disso, o jornalista aponta a ausência de um trabalho conjunto com outros órgãos de segurança, como as Forças Armadas e a Polícia Federal.
Outro aspecto negativo do plano, segundo Faria, é a falta de uma abordagem regionalizada. Ele ressalta que cada estado possui características próprias e precisa de soluções específicas. Contudo, o ministro da Justiça parece adotar uma política única para todo o país, o que pode não ser eficiente.
O colunista ainda destaca a importância de uma estratégia de prevenção ao crime, com investimentos em educação, cultura e lazer. Segundo ele, apenas combater o crime de forma repressiva não é suficiente para solucionar o problema da violência. É necessário investir em políticas públicas que proporcionem alternativas para os jovens, evitando que eles se envolvam com o crime.
Faria também critica a falta de transparência no plano de segurança. Segundo ele, é fundamental que as estratégias sejam divulgadas e discutidas com a população, para que todos possam colaborar e fiscalizar as ações do governo.
Para concluir, o colunista do UOL ressalta que o plano de segurança do ministro Flávio Dino não traz nenhuma inovação e repete erros do passado. Segundo ele, é necessário repensar as estratégias de combate ao crime, levando em consideração as particularidades de cada região, investindo em inteligência policial e adotando uma abordagem preventiva. Além disso, é fundamental que haja transparência e participação da sociedade nas decisões relacionadas à segurança pública.
