O acordo sobre imigração, o qual estava sendo negociado nos Estados Unidos, foi declarado “morto ao chegar” na última sexta-feira pelo presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson. Segundo uma carta enviada aos legisladores republicanos na Câmara dos Deputados e vista pela Reuters, Johnson afirmou que o acordo não tem mais viabilidade em sua forma atual.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que busca a reeleição nas eleições de 5 de novembro, enfrentou um grande aumento no número de migrantes pegos cruzando ilegalmente a fronteira entre México e EUA durante seu mandato. Esse aumento tem sido alvo de críticas por parte do Partido Republicano, que defende a manutenção das políticas restritivas implementadas pelo ex-presidente Donald Trump.
Em sua defesa, Biden afirmou que o acordo negociado traria as reformas mais duras e justas para proteger a fronteira do país. Além disso, o presidente destacou que o acordo lhe daria uma nova autoridade de emergência para fechar a fronteira quando ela ficasse sobrecarregada. Biden enfatizou que, caso o acordo fosse aprovado em lei, ele usaria essa autoridade no dia em que sancionasse o projeto de lei.
A situação da fronteira entre México e EUA tem sido um tema central no debate político nos Estados Unidos, e o impasse em torno do acordo de imigração reflete as divergências entre os dois principais partidos do país. O futuro das políticas migratórias e a segurança na fronteira continuarão a ser assuntos de grande importância na agenda política de Biden e dos legisladores americanos nos próximos meses.
