Presidente da UNE critica proposta de déficit zero do governo federal e afirma que a meta estipulada é um retrocesso prejudicial à educação.







Presidente da UNE critica proposta de déficit zero do governo federal

Presidente da UNE critica proposta de déficit zero do governo federal

Por Nome do Jornalista | Publicado em 14 de outubro de 2021

A presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Manuella Mirella, expressou sua crítica à proposta de déficit zero do governo federal, afirmando que a meta estipulada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, representa um retrocesso que pode atrasar o crescimento do país, principalmente na área da educação.

O posicionamento de Mirella será apresentado na Conferência Nacional de Juventude, cujo início está marcado para esta quinta-feira (14).

De acordo com a presidente da UNE, a “política fiscal de austeridade” impede o governo de realizar investimentos estratégicos, como em educação, pesquisa e desenvolvimento. Ela ressalta a importância de investir em infraestrutura nas universidades e laboratórios, além de garantir assistência estudantil.

A UNE pretende realizar pressão contra a proposta, a qual está presente na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada pela Comissão Mista de Orçamento e aguarda votação no plenário do Congresso.

Um documento da UNE a ser apresentado na conferência argumenta que as universidades públicas ainda sofrem as consequências dos cortes de verbas, do sucateamento estrutural e dos ataques promovidos pelos governos nos últimos seis anos. O texto afirma que a proposta “representa um grande retrocesso” para o fortalecimento das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).

Além disso, o documento destaca que “a busca pelo zero revela-se como um erro de avaliação de estratégia econômica, que se propõe a dar início à hercúlea tarefa de solucionar os principais problemas do país mantendo uma política de austeridade, em um momento que o Brasil precisa da elevação dos gastos públicos e dos investimentos do Estado”.

A UNE também exige o acréscimo de R$ 2,5 bilhões no orçamento discricionário das universidades federais.

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