Presidente Maduro denuncia tentativa de assassinato em evento de registro como candidato e aumenta perseguição política na Venezuela





Maduro anuncia detenção de supostos planos para assassiná-lo

O presidente Nicolás Maduro, que constantemente denuncia planos para assassiná-lo, fez uma revelação chocante em 25 de março. Durante um evento para seu registro como candidato, próximo ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em Caracas, Maduro anunciou a detenção de dois homens que estavam presentes no público e que teriam a intenção de matá-lo.

Após a denúncia, o procurador-geral Tarek Saab anunciou acusações de “terrorismo” e “tentativa de magnicídio” contra os dois detidos. O partido político ‘Vente Venezuela’ contestou as acusações, chamando-as de “infundadas”.

O clima de tensão política na Venezuela também se refletiu na detenção de sete membros da equipe de campanha de um candidato da oposição, com mais sete pessoas sendo alvo de mandados de prisão.

A situação no país sul-americano se torna ainda mais preocupante com relatos de perseguição a ativistas. Recentemente, familiares denunciaram o sequestro do ativista comunitário e jornalista Carlos Julio Rojas, em plena luz do dia em Caracas. Organizações de direitos humanos como a Provea publicaram apelos pela libertação de Rojas.

Rojas, conhecido por liderar sua comunidade em Caracas, havia chamado a atenção ao organizar um evento durante a Semana Santa, onde bonecos representando Maduro e um opositor foram queimados em um ritual simbólico. A polícia tentou intervir na ocasião.

Com a recente escalada de repressão, a Venezuela já contabiliza 269 “presos políticos”, de acordo com dados da ONG Foro Penal.


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