Surto de dengue no Brasil: 75 mortes confirmadas e 340 casos sob investigação, quatro estados em situação de urgência sanitária.

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Surto de Dengue no Brasil

Até agora, 75 pessoas morreram de dengue e outras 340 mortes suspeitas estão sendo investigadas. Mais da metade das cidades brasileiras foram atingidas e quatro estados declararam situação de urgência sanitária. Minas Gerais, Acre, Paraná e Brasília estão entre as regiões mais afetadas pelo surto de dengue. 

A venda de repelentes teve um aumento de 400%.  

Hospital de campanha

Para aliviar a pressão sobre os hospitais, o Exército abriu no dia 5 de fevereiro um hospital de campanha em Ceilândia, cidade satélite da capital. Em apenas três dias, a unidade atendeu 3.500 pacientes. 

Para o virologista Edilson Luiz Durigon, ouvido pela reportagem do Monde, “o calor e a umidade são um coquetel ideal para a proliferação do mosquito”. Porém, ele denuncia um descuido das autoridades em políticas de prevenção, já que o transmissor da dengue se reproduz no ambiente doméstico. 

A campanha de vacinação, iniciada no dia 2 de fevereiro, dispõe de apenas 750.000 doses, segundo o texto. Em razão da escassez de vacinas contra a dengue, apenas crianças e adolescentes, considerados mais vulneráveis, serão vacinados e o resto da população não terá escolha a não ser as clínicas privadas, onde as duas doses da vacina podem custar até R$ 1.000, o equivalente a 75% do salário mínimo do Brasil, destaca o diário francês.   



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O Brasil está enfrentando uma crise de saúde pública devido a um surto de dengue que já causou a morte de 75 pessoas, com outras 340 mortes suspeitas em investigação. Mais da metade das cidades brasileiras foram afetadas pela doença e quatro estados, Minas Gerais, Acre, Paraná e Brasília, declararam situação de urgência sanitária.

Em meio à situação de emergência, a venda de repelentes teve um aumento de 400%, demonstrando o medo e preocupação da população em relação à propagação da dengue. Para aliviar a pressão sobre os hospitais, o Exército abriu um hospital de campanha em Ceilândia, cidade satélite da capital, no qual atendeu 3.500 pacientes em apenas três dias.

O virologista Edilson Luiz Durigon, em entrevista ao Monde, destacou que o calor e a umidade são ideais para a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Ele também denunciou o descuido das autoridades em políticas de prevenção, já que o mosquito se reproduz no ambiente doméstico.

A campanha de vacinação iniciada no dia 2 de fevereiro dispõe de apenas 750.000 doses, o que leva à vacinação prioritária de crianças e adolescentes, considerados mais vulneráveis. O resto da população terá que recorrer às clínicas privadas, onde as duas doses da vacina podem custar até R$ 1.000, equivalente a 75% do salário mínimo do Brasil, de acordo com o diário francês.

Essa crise expõe a fragilidade do sistema de saúde brasileiro e destaca a importância de investimentos em políticas de prevenção e combate ao vetor da dengue. O aumento dos casos e a escassez de vacinas revelam a urgência de uma atuação mais efetiva das autoridades de saúde para conter a disseminação da doença. O país enfrenta um desafio significativo diante dessa grave situação de saúde pública.

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