Vice-presidente do PT agride deputado durante promulgação da reforma tributária no Congresso, gerando confusão e apelidos homofóbicos.

Quaquá agride deputado Messias Donato durante promulgação da reforma tributária

No plenário do Congresso Nacional, uma cena lamentável protagonizou a promulgação da reforma tributária. O vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, Quaquá, agrediu o deputado Messias Donato com um tapa no rosto, gerando indignação e repúdio por parte dos presentes.

De acordo com testemunhas, a confusão teve início após vaias direcionadas ao presidente Lula e a suposta tentativa de impedir Quaquá de gravar o evento. Em meio à confusão, o deputado petista ainda fez um comentário homofóbico, chamando o deputado federal Nikolas Ferreira, do Partido Liberal de Minas Gerais, de “viadinho”.

O parlamentar agredido, Messias Donato, demonstrou-se visivelmente abalado e humilhado, afirmando ter visto uma entrevista em que Quaquá afirmou que “bateria de novo” se possível. Em um emocionante discurso após o ocorrido, Donato afirmou: “Essa Casa não serve para isso, não é um ringue. A briga é no campo de ideias, cada um fica nas trincheiras que defende. Eu não tenho culpa se eu defendo a vida, a família, os valores cristãos. Eu não tenho culpa”. As palavras do deputado arrancaram aplausos de seus colegas.

Assustado e transtornado, o deputado agredido expressou seu temor diante do ocorrido e ressaltou a importância de encontrar respostas para o caso, não apenas para si, mas para todos os brasileiros. Ele destacou a dimensão física e psicológica do abalo que sofreu, ecoando temores que ressoam para além de seu próprio trauma.

As duras palavras de Donato reverberaram pelas galerias do Congresso, ecoando gritos pela cassação do agressor. “O comportamento desse indivíduo, que eu não posso chamar de parlamentar, não pode ser copiado nesse Congresso, nessa Câmara, nem ser levado para as ruas do nosso Brasil”, acrescentou Messias.

A cena lamentável repercutiu fortemente nas redes sociais, causando repúdio generalizado pela agressão e pelas declarações homofóbicas proferidas por Quaquá. O episódio trouxe à tona uma discussão sobre os limites do embate político e a necessidade de respeito mútuo entre os representantes eleitos pelo povo.

Aguarda-se, agora, que as providências necessárias sejam tomadas pelas instâncias responsáveis, a fim de garantir que casos como esse não se repitam, protegendo tanto a integridade física e psicológica dos parlamentares quanto a dignidade e o respeito que devem permear o ambiente político brasileiro.

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