A Espanha estreou em Copas femininas em 2015, no Canadá, mas naquela ocasião acabou em último lugar na chave, atrás do Brasil, Coreia do Sul e Costa Rica. Já em 2019, na França, a seleção espanhola conseguiu avançar às oitavas de final, mas acabou sendo eliminada pelos Estados Unidos, que se sagraram campeões.
Com a vitória deste domingo, a Espanha entrou para o seleto grupo de campeãs mundiais no futebol feminino, ao lado dos Estados Unidos, Alemanha, Japão e Noruega. Além disso, a equipe espanhola se igualou aos alemães, sendo os únicos até então a terem conquistado o título tanto no masculino quanto no feminino.
O jogo começou com a Espanha demonstrando superioridade, valorizando a posse de bola e marcando em cima as jogadoras inglesas. No entanto, foi a Inglaterra que chegou com perigo primeiro, com um chute forte de Lauren Hemp aos 15 minutos. A Espanha respondeu um minuto depois com um contra-ataque pela esquerda, culminando no gol de Olga Carmona aos 28 minutos.
Mesmo com a vantagem, a equipe espanhola continuou melhor no jogo, chegando com perigo aos 46 minutos com um chute na trave de Paralluelo. Na segunda etapa, a técnica da Inglaterra, Sarina Wiegman, decidiu fazer duas substituições, mas a Espanha continuou dominando a partida. Aos 23 minutos, a equipe espanhola teve a oportunidade de ampliar o placar em um pênalti, mas a goleira inglesa defendeu a cobrança de Jenni Hermoso.
A partir daí, o jogo se tornou mais batalhado no meio-campo e as oportunidades de gol diminuíram. A Inglaterra teve uma última chance aos 29 minutos, mas a goleira espanhola fez a defesa. Com a proximidade do fim do jogo, a Inglaterra se desorganizou e não conseguiu criar muitas oportunidades. A Espanha soube administrar a vantagem e garantiu o título ao apito final.
Comemorando a conquista, a seleção espanhola entrou para a história do futebol feminino e se tornou campeã mundial. O próximo desafio para as Leoas será a manutenção do bom desempenho e a busca por mais títulos nas próximas competições.
