A moeda norte-americana operou em baixa ao longo de todo o dia e fechou próximo aos níveis mínimos da sessão. Com esse desempenho, o dólar acumula alta de 2,64% em agosto, mas registra uma queda acumulada de 8,05% em 2023. Esse movimento sinaliza a perspectiva de uma redução nas oscilações cambiais e um cenário mais favorável para importadores e investidores.
No mercado de ações, o dia também foi positivo. O índice Ibovespa, que representa o desempenho das principais ações negociadas na B3, fechou cotado a 118.135 pontos, registrando um avanço de 1,7%. Esse é o segundo dia consecutivo de alta e o índice atingiu o maior nível desde o último dia 10. As ações de petroleiras, mineradoras, bancos e empresas de energia foram as que mais se destacaram.
Tanto fatores internos quanto externos influenciaram esse cenário favorável. No Brasil, a reação positiva do mercado está relacionada à aprovação do arcabouço fiscal, que é uma medida importante para a agenda econômica do governo no Congresso. Os investidores acreditam que esse avanço traz maior segurança jurídica e estimula investimentos no país.
No cenário internacional, também houve impacto na queda do dólar. A divulgação de dados que mostram o menor crescimento das empresas desde fevereiro nos Estados Unidos contribuiu para uma redução nas expectativas de aumento dos juros pelo Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) antes do fim do ano. Isso proporciona um ambiente mais favorável para o mercado financeiro global.
Em resumo, o novo arcabouço fiscal aprovado no Congresso trouxe um sentimento de confiança aos investidores, impulsionando a queda do dólar e a alta na bolsa de valores. A expectativa é que essa tendência de estabilidade econômica se mantenha no país, estimulando a retomada do crescimento e a atração de investimentos.
