Metade do ambulatório de tabagismo do servidor em SP esteve hospitalizado devido ao vício em cigarros.



Metade dos pacientes do ambulatório de tabagismo do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) esteve internada por complicações do cigarro antes de iniciar tratamento para deixar de fumar. Entre as principais doenças que os levam à internação estão: infarto agudo do miocárdio, enfisema – ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) – e câncer de pulmão, faringe, laringe e boca. A pneumologista do HSPE Dra. Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano explica que a procura por atendimento especializado após a internação é comum, porém mais desafiadora.

No Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), metade dos pacientes do ambulatório de tabagismo já passou por uma internação devido a complicações relacionadas ao consumo do cigarro. Entre as doenças mais comuns que levaram a essas internações estão o infarto agudo do miocárdio, o enfisema – ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) – e os cânceres de pulmão, faringe, laringe e boca. De acordo com a pneumologista do HSPE, Dra. Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano, é comum que essas pessoas procurem tratamento especializado logo após a internação, porém isso se torna um desafio.

Durante a internação no HSPE, os pacientes que são fumantes recebem atendimento de pneumologistas e são prescritos adesivos de nicotina, que são medicamentos que ajudam a reduzir a vontade de fumar. Além disso, eles são encaminhados para o Ambulatório de Cessação do Tabagismo para darem continuidade ao tratamento. No entanto, a fase que sucede a alta médica é bastante delicada, uma vez que eles deixam de utilizar o medicamento, o que facilita a recaída. Além disso, o organismo está mais frágil e suscetível aos efeitos nocivos do tabaco, o que pode acarretar o surgimento de novas doenças.

“É comum haver uma interrupção no tratamento, principalmente após a primeira consulta. Os motivos são variados, desde a necessidade de comprar a medicação até as dificuldades em superar o hábito. O processo de parar de fumar pode ser doloroso, mas não é impossível”, destaca a Dra. Maria Vera.

Para abandonar o hábito de fumar, é necessário compreender como lidar com a fissura causada pela nicotina, identificar os gatilhos que despertam o desejo de fumar e encontrar alternativas que possam substituir o ato de fumar. Por isso, é essencial realizar o acompanhamento no Ambulatório de Tabagismo do HSPE, pois a equipe de pneumologia oferece suporte, estratégias e medicamentos que podem facilitar o processo de cessação do tabagismo.

O acompanhamento no Ambulatório de Cessação do Tabagismo é realizado até que os pacientes completem um ano sem fumar. Para isso, o setor conta com 19 pneumologistas e um dia dedicado exclusivamente para atender casos relacionados ao tabagismo.

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