Polícia Federal confirma agressão a filho do ministro Alexandre de Moraes durante incidente em aeroporto de Roma.

No Aeroporto Internacional de Fiumicino, em Roma, ocorreu um incidente envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e um casal brasileiro. Roberto Mantovani Filho e sua esposa, Andrea Munarão, são acusados de serem os responsáveis por uma agressão física ao filho do ministro. A Polícia Federal (PF) divulgou um relatório preliminar, baseado em imagens fornecidas pelas autoridades italianas, que apontam para a confirmação de um tapa nas costas da mão no rosto do jovem.

O casal Mantovani-Munarão é alvo de uma investigação aberta pela Procuradoria-Geral da República (PGR), a pedido do próprio Moraes. Os dois são acusados de injúria e agressão física contra o ministro e sua família. O relatório da PF afirma que as imagens do aeroporto permitem concluir que o casal provocou e ofendeu Moraes e seu filho através de suas expressões corporais.

O texto ainda relata uma breve discussão ocorrida entre Mantovani e Barci, o filho do ministro, motivada pelas ações de Andreia Munarão. Em determinado momento, o relatório aponta que Mantovani levantou a mão direita e atingiu o rosto de Barci, fazendo com que ele perdesse seus óculos.

O ministro Dias Toffoli, relator do caso no STF, decidiu levantar o sigilo das investigações, mantendo segredo apenas sobre as imagens, que foram liberadas apenas para análise interna. Os depoimentos dos envolvidos também fazem parte do processo, e todos negam as agressões.

De acordo com a versão apresentada por Moraes, ele e seu filho foram hostilizados por brasileiros que o reconheceram no aeroporto durante sua volta ao Brasil em junho deste ano. Ele afirma que o grupo o ofendeu e agrediu fisicamente seu filho, que levou o tapa no rosto mencionado nas investigações.

Nos dias seguintes ao incidente, a PF conseguiu identificar três pessoas envolvidas na briga, incluindo o casal Mantovani-Munarão. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em suas residências, buscando encontrar provas que corroborassem com as acusações.

É importante ressaltar que, como jornalista, não podemos citar a fonte do texto original, mas todas as informações foram baseadas em relatórios da PF e decisões do ministro Dias Toffoli.

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