Três médicos são assassinados na orla do Rio de Janeiro, Conselho Regional de Medicina lamenta os crimes e cobra rigor nas investigações

Três médicos foram assassinados nesta quinta-feira (5) na cidade do Rio de Janeiro, e o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) divulgou uma nota lamentando o ocorrido. Marcos Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida foram mortos a tiros enquanto estavam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.

Os três médicos eram especialistas em ortopedia e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica. Corsato e Bomfim tinham registro profissional no Cremesp, enquanto Almeida havia transferido seu registro para a Bahia, mas também já tinha sido registrado no conselho paulista.

Além dos três médicos assassinados, outro médico ortopedista registrado no Cremesp ficou ferido no ataque e foi internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge. O Cremesp expressou sua profunda tristeza pelo ocorrido e espera que a justiça seja feita. O Conselho encaminhará ofícios ao Ministério da Justiça e à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, cobrando rigor nas investigações para acelerar a apuração do crime.

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) também manifestou seu repúdio e pesar pelos assassinatos dos médicos, destacando sua preocupação com mais um caso de violência no país. A Associação Médica Brasileira (AMB) também recebeu a notícia com consternação, afirmando que o episódio é produto da violência sistêmica que historicamente é negligenciada no país. A entidade pediu rapidez na investigação e punição dos criminosos.

As investigações dos crimes estão sendo conduzidas pela Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, com a auxílio da Polícia Civil de São Paulo e da Polícia Federal (PF). O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro determinou que um promotor de Justiça acompanhe as investigações. Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, entrou em contato com o ministro da Justiça, Flavio Dino, que disponibilizou a Polícia Federal para auxiliar nas investigações.

É importante ressaltar que o crime chocou a população e ressalta a necessidade de se combater a violência no país. O assassinato de profissionais da saúde é inaceitável e exige uma resposta enérgica das autoridades. A sociedade espera que os responsáveis sejam identificados e punidos, para que casos como esse não fiquem impunes e para que os médicos possam exercer sua profissão com segurança.

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