ONU é criticada por tentar impor agenda do aborto às nações, afirma senador Eduardo Girão

O senador Eduardo Girão, do partido Novo do estado do Ceará, fez duras críticas à postura da Organização das Nações Unidas (ONU) em relação à descriminalização do aborto. Em um pronunciamento realizado nesta segunda-feira (23), Girão acusou a ONU de tentar impor a agenda do aborto aos países do mundo, transformando a prática em um direito humano.

Segundo o parlamentar, essa postura da ONU é um ataque covarde e um assassinato de crianças indefesas a sangue frio. Ele argumentou que é inaceitável que a organização fale em direito humano quando se trata de algo tão nefasto. Além disso, ele ressaltou que a maioria dos brasileiros, cerca de 85%, é contra essa prática.

Girão destacou que o Congresso Nacional realizou audiências públicas para discutir o assunto, nas quais vários especialistas mostraram que grandes fundações internacionais, como Rockefeller, Ford e MacArthur, estão há décadas tentando exercer controle de natalidade por meio da agenda do aborto. De acordo com o senador, essas fundações e organismos internacionais, incluindo a ONU, acreditam que a interrupção da gravidez é uma forma eficaz de controle populacional.

O parlamentar afirmou ainda que a pressão da ONU por essa pauta vem se intensificando, e que a imprensa brasileira é favorável ao organismo internacional. Ele ressaltou que o Comitê de Organizações das Nações Unidas recomendou ao Brasil a descriminalização do aborto e o veto ao projeto de lei do marco temporal da demarcação das terras indígenas.

Girão questionou até quando permitiremos que a soberania do Brasil seja aviltada por aqueles que não foram eleitos pelo povo brasileiro e que impõem agendas que não beneficiam o povo. Ele fez um apelo ao Congresso Nacional, especialmente ao Senado Federal, para que não permitam essa ingerência absurda em nossa soberania.

É importante ressaltar que a Agência Senado, responsável pela divulgação do pronunciamento do senador, autorizou a reprodução deste conteúdo desde que seja feita a citação da Agência Senado.

Dessa forma, o posicionamento de Girão em relação à postura da ONU em relação ao aborto ganha destaque, mostrando a preocupação do parlamentar com a proteção do direito à vida e da soberania nacional. A discussão sobre a descriminalização do aborto é complexa e polêmica, envolvendo aspectos éticos, morais, religiosos e de direitos humanos. Torna-se fundamental, portanto, ouvir diferentes pontos de vista e promover uma discussão ampla e democrática sobre o tema.

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