No trágico episódio ocorrido no último dia 23, uma aluna foi morta e três estudantes ficaram feridos. O autor dos disparos foi preso pela Polícia Militar, que também apreendeu a arma utilizada no crime. Porém, tanto os nomes das vítimas quanto o do atirador não foram divulgados.
O pai do atirador compareceu ao 69º Distrito Policial para prestar depoimento na quarta-feira (25). Segundo a Polícia Civil, o indiciamento foi encaminhado à Justiça e as investigações seguem em andamento. O adolescente responsável pelo crime foi encaminhado para a Fundação Casa, que é o órgão responsável pelo atendimento socioeducativo de adolescentes.
Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o pai do jovem afirmou que adquiriu a arma em 1994 por estar trabalhando em um emprego de risco na época. No entanto, ele manifestou o desejo de se desfazer do revólver posteriormente, mas não sabia qual o procedimento a ser adotado.
Procurado pela Rádio Nacional, o advogado Antonio Edio, que representava a família do atirador, informou que renunciou à defesa alegando razões de foro íntimo. Portanto, será necessário solicitar um novo defensor que será registrado perante a justiça.
Em relação ao descarte de armas de fogo, sejam elas legalizadas ou não, é possível obter informações no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública ou enviar um e-mail para o endereço disponibilizado para solicitar esclarecimentos.
O caso do ataque à escola de Sapopemba chocou a comunidade local e reacendeu o debate sobre a segurança nas instituições de ensino. Medidas mais efetivas precisam ser adotadas para prevenir esse tipo de tragédia. É essencial que as autoridades estejam atentas à posse irregular de armas e ao armazenamento adequado, principalmente quando há menores de idade envolvidos. A conscientização sobre o descarte adequado de armas também é fundamental para evitar que essas armas caiam em mãos erradas e causem mais danos.