Senador acusa análise “equivocada” e “covarde” sobre crise na segurança brasileira atribuindo responsabilidade ao governo Lula.

O senador Jorge Kajuru defende o governo de Lula no enfrentamento da crise da segurança pública

No pronunciamento feito nesta terça-feira (31), o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) argumentou que a crise na segurança pública brasileira tem sido analisada de forma “equivocada” e “covarde” contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o parlamentar, o viés ideológico é um dos “dramas” na avaliação da crise.

Kajuru ressaltou que muitos estão utilizando registros de violência como pretexto para atacar o governo federal, esquecendo que a segurança pública é responsabilidade dos estados. Ele destacou que tentam transferir toda a carga de responsabilidade pela ação das facções criminosas para o Executivo federal.

Flávio Dino, ministro da Justiça, também é alvo das críticas. Kajuru defendeu Dino, afirmando que ele nunca foi acusado de não estar preparado para enfrentar a situação. O senador ressaltou a trajetória de Dino como juiz federal e governador do Maranhão, sem jamais ter recebido uma denúncia. Para Kajuru, o ministro está sendo atacado por sua gestão da crise dos ataques aos três Poderes em 8 de janeiro, pelo enfrentamento dos garimpeiros ilegais na reserva Yanomami, pelas decisões para estancar a violência nas escolas e pelas medidas conjuntas com vários estados na área de segurança pública.

Além disso, o parlamentar criticou as legendas partidárias que estão interessadas em dividir o Ministério da Justiça e Segurança Pública em duas pastas, considerando a separação injustificável.

De acordo com Kajuru, a tradição política administrativa do país não apoia a separação da segurança pública da justiça, pois essas áreas estão interligadas. O governo federal deve ter participação ativa no combate à violência e ao crime organizado, dentro dos limites de suas atribuições constitucionais, evitando o uso da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e, conforme apontado pelo presidente Lula, sem militarizar o enfrentamento com os criminosos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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