O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 4,973, uma queda de R$ 0,068 (-1,36%). Após operar estável na primeira hora de negociação, a moeda norte-americana começou a cair rapidamente após a abertura dos mercados nos Estados Unidos, chegando a fechar próximo das mínimas do dia.
Com esse desempenho, o dólar está no menor valor desde 25 de setembro, quando fechou em R$ 4,96. No acumulado do ano, a moeda já registra uma queda de 5,81%.
O mercado acionário também teve um dia de recuperação, com o índice Ibovespa, da B3, fechando aos 115.053 pontos, uma alta de 1,69%. Esse foi o maior patamar registrado desde 17 de outubro.
A decisão do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) de manter os juros básicos entre 5% e 5,25% ao ano trouxe alívio para os mercados ao redor do mundo. Apesar das expectativas de que o Fed aumente a taxa antes do final do ano, os investidores consideraram o tom cauteloso adotado pelo presidente Jerome Powell, que não demonstrou uma intenção explícita de elevar os juros.
Taxas mais baixas nas economias desenvolvidas estimulam a migração de recursos para países emergentes, como é o caso do Brasil. Isso ocorre porque as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano despencaram, sendo considerados os investimentos mais seguros do mundo. Essas taxas atingiram os maiores níveis desde 2007 no início de outubro.
Mesmo com o agravamento do conflito entre Israel e o grupo Hamas, o mercado financeiro não sofreu turbulências significativas até o momento. Isso se deve ao fato de que, a menos que a guerra se alastre pelo Oriente Médio, seu impacto na produção de petróleo é limitado.
Vale ressaltar que a Agência Brasil apenas publica matérias sobre o fechamento do mercado financeiro em ocasiões extraordinárias. Portanto, a cotação do dólar e o nível da bolsa de valores não são mais informados diariamente.
Com informações da Reuters.