Novo Presidente em Exercício Geraldo Alckmin busca aprovação de desoneração da folha de pagamento após reforma tributária

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, realizou uma reunião na qual discutiu a possibilidade de uma nova proposta para a desoneração da folha de pagamento após a aprovação da reforma tributária no Congresso Nacional. O encontro contou com a participação de representantes de diversas entidades do setor privado.

Em sua fala, Alckmin afirmou que a ideia é se debruçar sobre essa questão após a viagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Emirados Árabes. Ele destacou a importância de apresentar uma proposta para os setores que estavam sendo beneficiados com a desoneração da folha.

No entanto, a semana passada foi marcada pelo veto integral do presidente Lula à proposta aprovada pelo Congresso Nacional, que prorrogava a desoneração da folha de pagamento até 2027 para 17 setores produtivos. Sem a prorrogação, a medida vale só até o dia 31 de dezembro deste ano, o que tem gerado preocupações no setor privado.

Alckmin ressaltou que, após a reforma tributária, deve-se buscar caminhos para a desoneração da folha, citando o caso da área rural, onde pessoas físicas não pagam contribuição previdenciária sobre a folha, mas sim um percentual na venda do produto, o que estimula o emprego e a formalização.

O ministro Fernando Haddad também se posicionou sobre o assunto, afirmando que aguardará a tramitação da reforma tributária para enviar uma nova proposta de desoneração da folha ao Congresso.

Além da discussão sobre a desoneração da folha, Alckmin também anunciou que o governo está estudando uma nova versão do programa Desenrola, que possibilita a renegociação de dívidas, para beneficiar também as empresas, visando auxiliar as companhias que tiveram dificuldades a poderem se recuperar.

A reunião faz parte do Fórum MDIC de Comércio e Serviço, que tem como objetivo promover a troca de informações entre os setores público e privado para identificar as políticas que afetam a competitividade e a produtividade do setor, bem como as necessidades e medidas de fortalecimento do comércio e serviços. O Fórum é composto pelas secretarias do Ministério e por 26 entidades representativas do setor privado.

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