A situação em Essequibo veio à tona após a Venezuela aprovar em referendo no domingo anterior a anexação do território. Além disso, o presidente venezuelano determinou a criação de um estado na área disputada, que está localizada no território da Guiana. A questão foi levada ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, e os Estados Unidos anunciaram a realização de exercícios militares conjuntos com a Guiana, aumentando a tensão na região.
Durante a conversa com Maduro, o presidente Lula destacou a importância do diálogo e sugeriu a mediação do presidente de turno da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) para mediar o conflito entre as duas partes. Lula ainda reiterou que o Brasil está disponível para apoiar e acompanhar as iniciativas e pediu que não haja ações unilaterais que piorem a situação.
Essa situação delicada na região da América do Sul e do Caribe tem preocupado a comunidade internacional devido aos riscos de um agravamento das tensões e possíveis conflitos armados. A região de Essequibo é estratégica devido à sua localização, fazendo fronteira com o Brasil, e por isso a paz e a estabilidade devem ser prioridades para evitar a escalada de conflitos.
O Brasil tem um papel fundamental na região e sua atuação como mediador pode ser crucial para buscar uma solução pacífica para o conflito. A diplomacia e o diálogo são ferramentas essenciais neste momento, e a comunidade internacional deve apoiar os esforços para evitar uma escalada de tensões e buscar uma solução justa e pacífica.