A região de Gansu foi a mais afetada, com mais de 155 mil casas danificadas ou destruídas. O epicentro do terremoto foi registrado próximo ao condado de Jishishan, a uma profundidade de 10 quilômetros. As autoridades locais mobilizaram serviços de emergência para lidar com os estragos provocados pelo terremoto, incluindo a destruição de estradas e infraestruturas, deslizamentos de terra e soterramento de um vilarejo com lodo.
O trabalho de resgate tem sido desafiador devido às temperaturas abaixo de zero, após uma onda de frio atingir a região. Ainda assim, cerca de 2.200 funcionários do Corpo de Bombeiros da província de Gansu, 900 da brigada florestal, além de 260 profissionais de resgate de emergência foram enviados para a área do desastre. Além disso, centenas de militares e policiais também foram mobilizados para auxiliar nos esforços de resgate.
Os terremotos são eventos relativamente comuns em regiões como Gansu, que está localizada na fronteira nordeste do planalto tectonicamente ativo de Qinghai-Tibetan. No entanto, o terremoto mais mortal da China nas últimas décadas foi em 2008, quando um terremoto de magnitude 8 atingiu Sichuan, matando quase 70 mil pessoas.
Até o momento, as autoridades confirmaram a morte de 113 pessoas em Gansu, com 536 feridos. Em Qinghai, houve pelo menos 13 mortes e 182 feridos. Há ainda 20 pessoas oficialmente desaparecidas.
A difícil situação exigiu a mobilização de um grande contingente de profissionais de resgate, refletindo a magnitude do desastre. Ainda são necessários esforços contínuos para lidar com as consequências do terremoto e prestar assistência às comunidades afetadas.
