O número de desempregados ficou estável, com 8,2 milhões de pessoas, representando o menor contingente desde o trimestre encerrado em abril de 2015. Além disso, a pesquisa mostrou que a taxa de informalidade foi de 39,2% da população ocupada, o que representa 39,4 milhões de trabalhadores informais.
Outro dado relevante é que o rendimento médio real do trabalhador aumentou para R$ 3.034, representando um crescimento de 2,3% no trimestre. Na comparação anual, a alta foi de 3,8%. O crescimento foi mais acentuado entre os empregados com carteira assinada no setor privado (2,1%) e os trabalhadores por conta própria com CNPJ (7,6%).
A pesquisa do IBGE é realizada com uma amostragem de 211 mil domicílios em todo o país e busca informações sobre qualquer forma de trabalho, incluindo contratados com carteira assinada, por conta própria e informais. De acordo com a coordenadora de Pnad do IBGE, Adriana Beringuy, a expansão da atividade de construção ocorreu principalmente por meio da informalidade, com o aumento do emprego sem carteira assinada e por conta própria sem CNPJ, enquanto a indústria impulsionou os trabalhos formais.
Por fim, outra estatística relevante sobre o mercado de trabalho é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontou que novembro teve um saldo positivo de mais de 130 mil vagas. No acumulado de janeiro a novembro, foram gerados no país 1.914.467 postos de trabalho. Esses números indicam um cenário positivo e de recuperação do mercado de trabalho brasileiro.