Os manifestantes, principalmente estudantes, entoaram palavras de ordem contra o governador Tarcísio de Freitas e expressaram descontentamento em relação à possível privatização do sistema de transporte público. Diego Ferreira, diretor de políticas educacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), afirmou que o protesto visa não apenas à contestação do aumento das tarifas, mas também à demanda por transporte público gratuito.
Segundo Sofia Rocha, dirigente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de São Paulo (DCE Livre Alexandre Vannucchi Leme), os manifestantes buscavam resgatar pautas antigas, como o passe livre e a tarifa zero para os trabalhadores, no contexto da contestação ao aumento das tarifas. Eles também alertaram sobre os impactos sociais do aumento nas tarifas, apontando que isso pode contribuir para a evasão escolar, principalmente entre os estudantes mais vulneráveis.
Até o momento, o governo de São Paulo ainda não se pronunciou sobre o protesto. A manifestação reuniu um grande número de pessoas e despertou debates sobre a questão da acessibilidade ao transporte público e seus impactos diretos na população, principalmente na juventude. O clamor por políticas de transporte público mais acessíveis e inclusivas tem sido o cerne dessas manifestações, demonstrando a insatisfação com a situação atual.
Os manifestantes enfatizam a importância de uma luta coletiva para garantir que o transporte público seja acessível a todos, sem discriminação econômica. A mobilização visa pressionar as autoridades a reverem suas políticas de transporte e a considerarem o impacto social de possíveis aumentos de tarifas em São Paulo e outras cidades do país. As vozes dos manifestantes ecoam a necessidade de políticas que promovam a igualdade de acesso ao transporte público. A expectativa é que o movimento gere diálogos e ações que possam resultar em mudanças significativas e positivas para a população.