A obra do Parque Piedade teve início no último mês de setembro e tem como propósito oferecer à população um espaço de lazer e convivência, contando com atrações como horta urbana, parcão, academia e campo de futebol. No entanto, a realização da obra foi interrompida devido à exigência feita por uma empreiteira, que alegou ter sido alvo de um pedido de propina para que as obras continuassem.
O prefeito Eduardo Paes utilizou sua conta em uma rede social para compartilhar a denúncia, afirmando ter recebido as informações diretamente da empreiteira envolvida. Além disso, o prefeito solicitou a atenção e providências das autoridades competentes, como a Polícia Federal e o Ministério da Justiça, para que a questão seja investigada e resolvida.
Diante da gravidade da situação, o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, se pronunciou, classificando o pedido de propina como inaceitável. Segundo Cappelli, existem relatos semelhantes de prefeitos de outras cidades do Rio de Janeiro, o que sugere um problema ainda mais amplo e preocupante.
A denúncia do prefeito Paes e a resposta do secretário Ricardo Cappelli refletem a gravidade do problema da corrupção e da extorsão no contexto das obras públicas. Além disso, colocam em evidência a necessidade de medidas urgentes para coibir essas práticas ilícitas, garantindo a transparência e a lisura na realização de obras que visam beneficiar a população.
Diante disso, é essencial que as autoridades correspondentes investiguem a fundo o caso do Parque Piedade e tomem as medidas necessárias para punir os responsáveis e prevenir a repetição de situações similares no futuro. A população espera que a justiça seja feita e que a realização de obras públicas seja pautada pela honestidade e pela integridade, em benefício de todos.
