A Dinamarca foi o país mais bem classificado no ranking, com 90 pontos, seguido da Finlândia (87 pontos), Nova Zelândia (85 pontos) e Noruega (84 pontos). Já a Somália ficou em último lugar no ranking, com 11 pontos. Em relação aos países das Américas, o Brasil ficou atrás de Uruguai (76 pontos), Chile (66 pontos), Cuba (42 pontos) e Argentina (37 pontos).
No caso específico do Brasil, a entidade aponta o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro como responsável pelo desmonte dos marcos legais e institucionais anticorrupção que o país levou décadas para construir. A Transparência Internacional afirma que o governo de Bolsonaro se dedicava a destruir os pilares de controle da corrupção – o judicial, o político e o social.
Em nota, a Controladoria-Geral da União (CGU) defendeu que trabalha diariamente para identificar e corrigir riscos de corrupção em políticas públicas, contratações e outras ações do Estado. A CGU ressaltou que vem fortalecendo a integridade dos órgãos federais e colaborando para a implementação de programas de integridade pública.
A entidade internacional fez uma série de recomendações para o governo federal, incluindo o desenvolvimento e implementação de uma política nacional anticorrupção com ampla participação da sociedade, total transparência orçamentária e a preservação da Lei das Estatais. Além disso, a Transparência recomendou a promoção da inclusão e diversidade nas nomeações a cargos de alto escalão e no Poder Judiciário, além da remoção de funcionários de alto escalão que estejam sob investigação ou processados por corrupção e irregularidades relacionadas.