O ácido atingiu a região de captação com diluição de ácido sulfônico acima do aceitável, de 0,5 miligramas por litro (mg/L), após a suspensão dos serviços, às 10 horas de segunda-feira (29). Segundo informou a prefeitura, por meio de nota, às 14h30 o índice de diluição atingiu o pico de concentração da substância de 1,09 mg/L e, a partir daí passou a baixar.
Após análises laboratoriais, a água foi considerada potável e dentro dos parâmetros recomendados para consumo, o que possibilitou o restabelecimento da distribuição aos reservatórios para abastecimento da cidade por volta das 11 horas.
A região da Serra Dona Francisca, em Joinville, que foi afetada pelo ácido sulfônico, está sendo monitorada pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina para avaliar a extensão do dano ambiental. Até o momento, não houve atualização sobre mortandade de peixes ou animais, em decorrência da contaminação.
Até o momento, não houve atualização sobre mortandade de peixes ou animais em decorrência da contaminação.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, publicou ainda ontem, uma portaria que reconhece a situação de emergência decretada pelo município. Essa medida permitirá a viabilização de ações de políticas públicas para diminuir o impacto da contaminação “em decorrência de extravasamento de produtos perigosos transportados no modal rodoviário”.
Agora, os moradores de Joinville aguardam ansiosos por notícias de que a situação está controlada e que a água fornecida pela ETA Cubatão está segura para uso. As investigações sobre o acidente ainda estão em andamento para determinar as causas e responsabilidades. A população continuará a acompanhar os desdobramentos dessa crise e a cobrar respostas das autoridades responsáveis.
