Segundo informações da Senappen, a primeira parte da operação foi realizada em unidades prisionais de 20 estados, contemplando Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins. A expectativa é que as ações se estendam para os demais estados nos próximos dias, totalizando 27 unidades federativas.
De acordo com a secretaria, os celulares são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e para influenciar a violência nas ruas. A coordenadora da operação afirmou que se trata da maior operação de combate à comunicação ilegal já realizada em presídios e que as buscas devem perdurar até a sexta-feira, 2 de fevereiro.
Além da retirada de celulares, a operação também incluirá trabalhos de fiscalização e controle nas unidades prisionais. Esta é a terceira fase da Operação Mute. Na segunda fase, realizada em dezembro, foram apreendidos 1.056 celulares em 106 unidades prisionais em todo o país e mais de 5,2 mil celas foram revistadas por um efetivo de quase 4,4 mil policiais.
Na primeira fase, a operação resultou na apreensão de 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista ocorreu em 68 penitenciárias, abrangendo 26 estados. A operação, que é considerada um esforço conjunto para combater a comunicação ilegal em presídios, tem um impacto significativo no controle e segurança dessas instituições.