Internos de Unidade Prisional produzem caixotes para arrecadação de alimentos do Ceará Sem Fome

Internos de uma unidade prisional do Ceará estão contribuindo para a produção de caixotes utilizados em campanhas de arrecadação de alimentos. Essa iniciativa faz parte do Programa Ceará Sem Fome, que tem como objetivo combater a insegurança alimentar no estado.

Os caixotes são produzidos por internos que participam de uma oficina de marcenaria e serralheria na Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim (UP-Sobreira Amorim). Nesta terça-feira (31), foram entregues 14 caixotes feitos a partir de doações de madeira feitas pela Associação Cearense de Supermercados (Acesu), que é uma das apoiadoras do Pacto por um Ceará Sem Fome.

A primeira-dama do Estado e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas, ressaltou a importância da participação de diferentes setores na iniciativa. Ela destacou o papel da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP) no apoio à produção dos caixotes.

Além disso, Lia de Freitas enfatizou que a campanha de arrecadação de alimentos em 2023 resultou na coleta de mais de 100 toneladas de alimentos. Neste sentido, ela destacou a entrega de quatro mil quilos de alimentos para seis entidades credenciadas pelo programa, realizada no mesmo dia da entrega dos caixotes.

O secretário da SAP, Mauro Albuquerque, afirmou que a participação dos internos na produção dos caixotes é gratificante, pois contribui para um programa de grande relevância como o Ceará Sem Fome. Ele ressaltou o impacto positivo da capacitação profissional dos internos na quebra do ciclo de exclusão social.

Por sua vez, um dos internos envolvidos na produção dos caixotes, Daniel Targino, expressou sua satisfação em participar da ação. Ele destacou a oportunidade de se tornar uma pessoa melhor por meio do estudo e da capacitação, e expressou o desejo de contribuir mais vezes para mostrar à sociedade que é possível construir uma nova perspectiva de futuro mesmo estando dentro do sistema prisional.

Essa iniciativa destaca a importância da ressocialização e da inclusão social, mostrando que, por meio da solidariedade e da participação ativa, é possível gerar impacto positivo na comunidade. O envolvimento dos internos na produção dos caixotes é um exemplo de como a colaboração entre diferentes setores pode resultar em ações concretas para combater problemas sociais como a fome e a insegurança alimentar.

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