Mulher de 33 anos é vítima de estupro coletivo cometido por policiais militares no Guarujá, São Paulo – Caso denunciado formalmente.

No litoral de São Paulo, um caso chocante de estupro coletivo cometido por policiais militares veio à tona. Uma mulher de 33 anos foi vítima desse crime terrível, que teria ocorrido em meados de agosto de 2023 e foi formalmente denunciado pela vítima na primeira quinzena de dezembro do mesmo ano. Segundo apurações do portal G1, a violência aconteceu durante uma festa, onde 12 homens, incluindo 11 agentes da corporação, teriam violentado a vítima após dopá-la.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que a corporação instaurou sindicância para apurar o caso, classificado pelas autoridades como estupro de vulnerável. Essa classificação inclui situações em que a vítima é menor de 14 anos ou quando ela não tem condições de resistir ao ato, como no caso de embriaguez ou dopagem. Também foram requisitados exames sexológico e médico da vítima para subsidiar as investigações.

A vítima registrou o boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da capital paulista, e a queixa foi encaminhada à DDM do Guarujá, onde o caso será investigado. A Polícia Militar também informou que está apurando a participação dos policiais militares no crime.

Esse caso chocante ocorre em meio a um cenário preocupante. No ano passado, o estado de São Paulo registrou um recorde de estupros, com 14.504 casos, o maior número desde 2001. O órgão de segurança também revelou que 76,7% desses estupros foram praticados contra vulneráveis, aumentando a gravidade da situação.

Diante desse cenário alarmante, a Agência Brasil elaborou um guia para orientar as mulheres vítimas de violência sexual, física, psicológica, e moral sobre como fazer as denúncias dos casos. Essas iniciativas visam não apenas oferecer suporte às vítimas, mas também encorajá-las a buscar ajuda e justiça diante de situações tão traumáticas.

Em um momento em que crimes como esse chocam a sociedade, é fundamental que as autoridades atuem com rigor para punir os responsáveis e promover a segurança e proteção das vítimas. A justiça deve ser feita, e a conscientização sobre a gravidade desses crimes precisa ser ampliada para garantir a proteção e o amparo das mulheres em situações vulneráveis.

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