O relatório destacou que, de 2006 a 2023, o volume de carga transportado por ferrovia no Brasil aumentou 64%. Desconsiderando as cargas de minério de ferro, o transporte ferroviário de carga geral, como produtos agrícolas, combustíveis, contêineres e demais cargas, atingiu 148,6 milhões de toneladas úteis, o maior volume desde 2005.
A recuperação da economia e o aumento das parcerias com a iniciativa privada foram apontados como responsáveis pelo crescimento, de acordo com a Casa Civil. A combinação de investimentos públicos e privados tem permitido a melhoria da malha ferroviária.
A retomada dos investimentos na Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) 1 e a intensificação das obras da Ferrovia de Integração Centro Oeste (Fico) foram citadas como principais realizações pelo governo. Além disso, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê mais de R$ 94 bilhões em investimentos públicos e privados no transporte ferroviário até 2026.
O aprimoramento dos contratos com as concessionárias de ferrovias e a elaboração de uma política de incentivos à devolução de trechos ociosos e inoperantes para aumentar a eficiência da malha ferroviária nos próximos anos também foram destacados. O governo ressaltou que as parcerias público-privadas liberarão recursos do Orçamento para outras obras, como o trecho pernambucano da Transnordestina e a continuação da Fiol 2, na Bahia.
Portanto, o setor ferroviário apresenta sinais de crescimento e desenvolvimento, impulsionado por parcerias entre o governo e a iniciativa privada, bem como por investimentos em obras de infraestrutura e melhoria das condições de transporte de cargas por ferrovias.
