Uma triste notícia abalou a população do Distrito Federal esta semana. Uma mulher de 42 anos faleceu após ter sido diagnosticada com dengue e receber alta da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia. Segundo informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), a paciente foi avaliada, testou positivo para a doença e recebeu tratamento, incluindo medicação e hidratação, antes de ser liberada com instruções para retornar caso apresentasse sintomas preocupantes.
No entanto, a paciente retornou à unidade após sofrer episódios de desmaio. A equipe médica prestou assistência imediata, incluindo tentativas de reanimação, mas lamentavelmente a paciente veio a óbito. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para investigação da causa do óbito. O IgesDF expressou em nota profundo pesar pelo falecimento da paciente e manifestou solidariedade à família, além de se comprometer a acompanhar de perto as informações sobre o caso.
Este trágico episódio coloca em evidência a gravidade da situação da dengue no Distrito Federal. Segundo a Secretaria de Saúde, o DF registrou um total de 20.497 casos prováveis de dengue em apenas uma semana, totalizando 67.897 casos prováveis da doença desde o início do ano. Além disso, 23 óbitos pela doença já foram confirmados, enquanto 66 casos estão sob investigação.
As regiões administrativas com mais notificações de dengue são Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Gama, Plano Piloto e Guará. Esses números preocupantes colocam em alerta as autoridades de saúde do DF, que têm buscado intensificar as ações de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A população também é orientada a redobrar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito, como a eliminação de focos de água parada e o uso de repelentes. É fundamental que todos estejam atentos e engajados na luta contra essa ameaça à saúde pública.
