Senado debate obrigatoriedade da vacina contra covid-19 em crianças de 6 meses a 5 anos a partir de 2025.






Debate sobre a obrigatoriedade da vacinação infantil contra a covid-19

O Plenário do Senado está se preparando para discutir um tema que tem gerado grande debate em todo o país: a obrigatoriedade da aplicação da vacina contra a covid-19 em crianças de 6 meses a 5 anos a partir de 2025. A iniciativa do Ministério da Saúde de incluir a imunização contra o coronavírus no calendário vacinal do Programa Nacional de Imunizações (PNI) motivou o senador Eduardo Girão (CE), líder do Novo, a requerer a realização de uma sessão de debate temático, que está marcada para a próxima segunda-feira, às 9h.

O requerimento apresentado pelo senador Girão foi aprovado pelo Plenário e conta com o apoio de lideranças como o senador Carlos Portinho (PL-RJ), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Tereza Cristina (PP-MS) e Izalci Lucas (PSDB-DF). O objetivo é promover uma ampla discussão sobre a vacinação infantil, incluindo os possíveis riscos e danos que ainda são desconhecidos.

Além disso, o debate contará com a presença de autoridades e especialistas da área da saúde, como a ministra da Saúde, Nísia Trindade, médicos, farmacêuticos, virologistas e pesquisadores.

Dados da vacinação

Segundo o Vacinômetro do Ministério da Saúde, aproximadamente 3,7 milhões de crianças entre seis meses e quatro anos receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19, desde que a imunização para essa faixa etária foi iniciada no final de 2022. No entanto, apenas 769,3 mil crianças completaram o esquema vacinal com as três doses necessárias.

Uma nota técnica emitida em janeiro deste ano pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que, entre a população brasileira menor de 19 anos, as maiores taxas de mortalidade por covid-19 são registradas entre os menores de um ano (4,3 mortes por 100 mil habitantes). A taxa de mortalidade para crianças de um a quatro anos é de 0,6 por 100 mil. Apesar disso, apenas 22,2% das crianças entre três e quatro anos foram vacinadas com duas doses anticovid.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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