Grupo de trabalho formado no Congresso para contestar vacinação infantil contra covid-19 determinada pelo Ministério da Saúde causa polêmica no Senado.





Grupo de trabalho é formado para combater vacinação infantil contra a covid-19

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) informou, em pronunciamento nesta terça-feira (27), que um grupo de trabalho foi formado no Congresso para encaminhar solicitações e providências contra a vacinação infantil contra a covid-19, determinada pelo Ministério da Saúde que, segundo ele, seria obrigatória. Após a sessão temática sobre assunto, realizada no Plenário na segunda-feira (26), o grupo, coordenado pelo médico e deputado federal Dr. Luiz Alberto Ovando (PP-MS), identificou a necessidade de o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, “usar de sua autoridade para entrar em contato com o governo federal imediatamente”, e pedir a suspensão da vacinação.

Em um debate que reuniu médicos brasileiros e estrangeiros, além de cientistas, pesquisadores e outros parlamentares, Girão resumiu os argumentos contrários à obrigatoriedade da vacinação infantil. Segundo o senador, a nota técnica que trata da incorporação da vacina da covid-19 no Programa Nacional de Imunizações é questionada, devido à falta de testes de segurança a médio e longo prazos da vacina de método mRNA. Ele destacou a preocupação com os efeitos colaterais já documentados.

Girão revelou que a ministra da Saúde, Nísia Trindade, não compareceu ao debate e que os participantes apresentaram dados que indicam um baixo risco de covid-19 em crianças até os dez anos de idade. Além disso, o senador mencionou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomenda a vacinação obrigatória contra covid-19 em menores de cinco anos. Ele ainda criticou a aplicação da vacina Pfizer Whuan de 2019 em crianças brasileiras, que considera obsoleta.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


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