Orientações sobre doação de sangue para pessoas que tiveram dengue ou vacinadas são detalhadas em nota técnica da Anvisa

Um alerta importante foi divulgado recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Saúde: pessoas que tiveram dengue ou que tenham sido vacinadas contra a doença precisam aguardar prazos específicos antes de poderem doar sangue. A medida visa prevenir possíveis riscos de transmissão do vírus da dengue por transfusão sanguínea.

De acordo com evidências científicas apresentadas pela Anvisa, há uma probabilidade de 38% de uma pessoa ser infectada com o vírus da dengue após receber sangue contaminado, o que pode levar ao desenvolvimento da doença. Por precaução, foram estabelecidos critérios para determinar os períodos que devem ser respeitados por doadores com histórico de dengue ou vacinação recente.

Indivíduos que tiveram dengue comum devem esperar 30 dias após a completa recuperação, enquanto aqueles que tiveram dengue grave precisam aguardar 180 dias após a recuperação. Além disso, pessoas que tiveram contato sexual com pacientes de dengue nos últimos 30 dias devem também esperar 30 dias após o último contato. Já os vacinados contra a doença devem aguardar 30 dias após a imunização.

Importante ressaltar que os doadores de sangue devem informar aos serviços de hemoterapia caso sejam diagnosticados com dengue logo após a doação. Isso permitirá que os serviços possam acompanhar possíveis casos de dengue transmitida através do sangue doado e adotar as medidas necessárias.

Além disso, a recomendação da Anvisa destaca que pacientes em tratamento com imunoglobulinas ou hemocomponentes contendo imunoglobulinas devem esperar seis semanas a três meses após o término do tratamento para receber a vacina contra a dengue. Essa medida visa preservar a eficácia da vacina nesses pacientes.

A Anvisa destaca a importância da doação de sangue e incentiva todos os brasileiros a visitarem os bancos de sangue para verificar sua aptidão como doadores. Doar sangue é uma ação solidária que pode salvar vidas e contribuir para a saúde de quem necessita de transfusões. Por isso, é essencial seguir as orientações e prazos estabelecidos para garantir a segurança dos receptores e a eficácia dos bancos de sangue.

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