Três suspeitos de envolvimento na morte de advogado no Rio são presos pela Polícia Civil em investigação em andamento.

Na tarde da última terça-feira (5), a Polícia Civil do Rio de Janeiro conseguiu prender os três homens suspeitos de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo. O crime aconteceu no dia 26 de fevereiro, quando Crespo foi atingido por pelo menos dez tiros a poucos metros da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ).

O último suspeito procurado, Eduardo Sobreira Moraes, se entregou na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Os outros dois presos são Leandro Machado da Silva, policial militar lotado no 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em Duque de Caxias, e Cezar Daniel Mondego de Souza, ex-funcionário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Segundo informações da Polícia Civil, Leandro Machado da Silva já tinha histórico de prisão por homicídio e por pertencer a uma milícia em Duque de Caxias. Cezar Daniel, por sua vez, deixou seu cargo na Alerj no início deste mês e seria substituído por Eduardo, mas a nomeação foi cancelada e o cargo permanece vago.

As investigações apontam que Cezar e Eduardo eram responsáveis por vigiar e monitorar o advogado nos dias que antecederam o crime. A dupla utilizava um carro Gol branco, semelhante ao usado pelos executores, que teria sido entregue por Leandro Machado. O policial militar é apontado como o responsável por coordenar toda a logística do crime.

A Polícia Civil continua investigando para identificar outros possíveis envolvidos e a motivação por trás do assassinato de Crespo. O advogado, especializado em direito civil empresarial, foi atingido por tiros ao sair do escritório onde era sócio, próximo a importantes órgãos públicos do Rio.

A Polícia Militar informou que Leandro Machado já estava afastado do serviço nas ruas devido a outro inquérito por participação em organização criminosa e que poderia ser expulso da corporação. A prisão preventiva do policial ocorreu em abril de 2021.

Com a prisão dos suspeitos, a Polícia Civil espera avançar nas investigações e elucidar totalmente o caso. A sociedade aguarda por justiça para o advogado Rodrigo Marinho Crespo e sua família.

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