O Pix é, sem dúvida, o meio de pagamento mais popular do Brasil, superando em número de transações até mesmo os cartões de crédito e débito, boletos, Transferência Eletrônica Disponível (TED), Documento de Crédito (DOC), cheques e TEC, que juntos somaram quase 39,4 bilhões de operações.
O levantamento aponta que a população está utilizando o Pix principalmente para transações de menor valor, com uma média de R$ 420 por transação. No total, foram movimentados cerca de R$ 17,2 trilhões via Pix em 2023, ficando abaixo apenas das transferências feitas por TED, que totalizaram R$ 40,6 trilhões. A TED se destaca como o meio de pagamento mais utilizado para transferências de valores maiores, com um tíquete médio de R$ 46 mil.
Em comparação com 2022, as transferências via TED apresentaram uma leve queda de 0,2%, enquanto as operações realizadas por Pix cresceram impressionantes 58%, passando de R$ 10,9 trilhões em 2022 para R$ 17,2 trilhões em 2023.
Após o Pix, os meios de pagamentos mais utilizados pelos brasileiros foram os cartões de crédito, com 17,8 bilhões de transações, seguidos pelos cartões de débito (16,3 bilhões), boletos (4,2 bilhões) e TED (892 milhões).
O Pix, criado pelo Banco Central e lançado oficialmente em novembro de 2020, se mostrou uma ferramenta essencial para a inclusão de 71,5 milhões de usuários no sistema financeiro. Com sua gratuidade, rapidez e disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por semana, o Pix tem se tornado uma importante alternativa para reduzir o uso de dinheiro em espécie e impulsionar a bancarização no país.
