Chuva de meteoros Eta Aquariids de 2024 poderá ser vista a olho nu nos céus do Brasil neste fim de semana

A passagem dos meteoros Eta Aquariids de 2024 será um espetáculo imperdível para os amantes da astronomia e curiosos em geral. Entre a noite do sábado (4) e a madrugada do domingo (5), os céus do Brasil serão iluminados por esses fragmentos cósmicos, que poderão ser vistos a olho nu em todo o país.

Com um pico esperado a partir das 2 horas da madrugada de domingo, o Observatório Nacional prevê a ocorrência de até 50 meteoros por hora, viajando a uma velocidade de 65,5 km por segundo. O evento promete ser um espetáculo único, proporcionando aos observadores a oportunidade de apreciar o fenômeno em toda a sua magnitude.

As condições ideais para a observação dos Eta Aquariids incluem a escuridão total e um céu sem nuvens. Felizmente, a lua estará apenas 14% iluminada nessa noite, o que favorecerá a visualização dos meteoros, já que interferirá pouco na luminosidade natural do céu. No entanto, a poluição luminosa e condições climáticas adversas, como céu nebuloso, podem prejudicar a visibilidade do evento.

A chuva de meteoros Eta Aquariids é um fenômeno anual que ocorre quando a Terra atravessa os fragmentos deixados pelo cometa Halley. Visível principalmente no Hemisfério Sul durante os meses de abril e maio, o espetáculo astronômico costuma atingir seu pico no início de maio, com os meteoros parecendo se originar da constelação de Aquário, daí o nome “Eta Aquarids”.

Segundo o coordenador do projeto brasileiro de pesquisa de meteoros da EXOSS Citizen Science Project, Marcelo Antônio, os meteoros Eta Aquariids são conhecidos por sua alta velocidade e longas trilhas, tornando-os espetaculares para observação. Fragmentos do cometa Halley já foram avistados cruzando os céus de Santa Catarina desde o início do mês.

Os meteoros são corpos celestes pequenos que entram na atmosfera do planeta, criando uma luminosidade conhecida como “estrela cadente”. Uma chuva de meteoros ocorre quando detritos de meteoritos cruzam o céu noturno a partir de um ponto comum, conhecido como radiante. O estudo desses fenômenos é fundamental para estimar a quantidade e período de maior incidência desses corpos celestes, sendo útil para a proteção de equipamentos em órbita e missões espaciais.

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