Lima foi responsável por um episódio de grande repercussão, ao sequestrar um ônibus que partiria da Rodoviária do Rio com destino a Juiz de Fora (MG) no dia anterior, mantendo 16 pessoas como reféns por um período de três horas. Durante o sequestro, ele atirou no funcionário da Petrobras, Bruno Lima da Costa, causando ferimentos graves no tórax e no abdômen. Bruno foi prontamente atendido e operado no Hospital Municipal Souza Aguiar e posteriormente transferido para o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), onde seu estado de saúde é considerado grave.
A investigação conduzida pelo delegado Mário Andrade, responsável pela 4ª DP, busca esclarecer a possível ligação do sequestrador com o Comando Vermelho, organização criminosa conhecida no Rio de Janeiro. Lima informou à polícia que estava fugindo do grupo criminoso, alegando ter sido descoberto e estar em risco.
As autoridades seguem empenhadas em esclarecer todos os detalhes desse episódio, que causou grande comoção na cidade e deixou marcas profundas nos envolvidos. A transferência de Lima para a Cadeia Pública José Frederico Marques representa mais um passo no desenrolar dessa trama envolvendo o sequestro do ônibus da Viação Sampaio e a vida de todas as pessoas afetadas por esse ato de violência.