A decisão visa também proteger a integridade física e psicológica das testemunhas que irão prestar depoimento na sessão de julgamento, embora a data ainda não tenha sido marcada. O crime ocorreu em 24 de janeiro de 2022, por volta das 21h30, no quiosque Tropicália, após Moïse ter discutido com um homem conhecido como Jailton, o “Baixinho”.
De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), Moïse foi derrubado e imobilizado por Brendon, o “Tota”, enquanto Fabio, o “Bello”, armado com um bastão de madeira, começou a agredi-lo. Aleson, também conhecido como “Dezenove”, seguiu com as agressões. Mesmo sem oferecer resistência, a vítima foi amarrada e brutalmente agredida com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas.
O Ministério Público definiu o crime como sendo motivado por uma discussão fútil e executado de forma cruel, destacando que os acusados tinham a intenção deliberada de matar. O laudo de necropsia confirmou que as lesões corporais foram a causa da morte de Moïse, revelando a brutalidade do ato.
A comunidade local aguarda com expectativa a realização do júri popular, que deverá trazer justiça e punição aos responsáveis por esse trágico episódio. O caso continua a repercutir na mídia e na sociedade, reforçando a importância da repressão e punição efetiva de crimes dessa natureza.