Ao longo da conferência, cerca de 170 participantes se reuniram para discutir questões fundamentais relacionadas aos direitos humanos e à acolhida dos migrantes. Representantes do poder executivo, da sociedade civil e dos próprios migrantes foram eleitos para compor a delegação do Ceará na etapa nacional da Comigrar.
Entre os participantes, Martina Drlikova, uma migrante tcheca que reside no Ceará há 13 anos, destacou a importância da discussão sobre regularização migratória e documental para a comunidade estrangeira. Da mesma forma, a migrante venezuelana Emily Terán enfatizou a relevância das conferências para dar voz aos migrantes e mostrar que estão dispostos a contribuir para o desenvolvimento do Brasil.
O evento contou com o apoio de diversas instituições, como o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, a Agência da ONU para as Migrações, entre outros. Autoridades de diferentes entidades estiveram presentes para discutir a importância de fortalecer as políticas de acolhida e inclusão dos migrantes no estado.
A participação ativa dos migrantes, refugiados e apátridas na Conferência Estadual demonstrou a necessidade de promover a igualdade de tratamento, o acesso a serviços públicos, a inserção socioeconômica e a proteção dos direitos fundamentais dessas comunidades. A diversidade de temas discutidos reflete a complexidade e a importância de uma abordagem ampla e inclusiva na elaboração de políticas migratórias.
Com isso, a Comigrar-CE se mostrou como um evento fundamental para garantir a representatividade e a participação ativa das comunidades migrantes na construção de um futuro mais justo e igualitário para todos. A expectativa é que as propostas discutidas durante a conferência estadual sirvam de base para as discussões futuras em nível nacional, contribuindo para o fortalecimento dos direitos humanos e da acolhida aos migrantes no Brasil.
