Segundo a nota oficial divulgada pelo ministério, Guaranho foi demitido por utilizar recursos da repartição em atividades particulares, praticar atos de improbidade administrativa e por incontinência pública. O ministro Lewandowski argumentou que a conduta violenta e ofensiva à vida do policial era incompatível com a moralidade administrativa e desrespeitava gravemente os valores institucionais da atividade policial. Além disso, Guaranho utilizou sua arma profissional para cometer o crime, o que agrava ainda mais a situação.
O caso do assassinato de Marcelo Arruda chocou a população, pois o ocorrido teve motivação política. Guaranho, que não foi convidado para a festa de aniversário do petista, invadiu o local armado alegando apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Ele disparou contra Arruda, que acabou revidando e atirando também em Guaranho antes de falecer.
Atualmente, o policial penal está preso e foi denunciado por homicídio qualificado. O Ministério Público do Paraná considerou o crime como duplamente qualificado e o julgamento no Tribunal do Júri está marcado para o dia 4 de abril. A violência e irresponsabilidade demonstradas por Guaranho nesse trágico evento levaram o ministro da Justiça a agir com rigor, visando preservar a integridade e ética no ambiente da segurança pública.