O grupo, segundo a PF, estava envolvido em fraudes de alvarás judiciais através da utilização de certificados digitais falsos em nome de magistrados. A fraude teria resultado no saque de R$ 4 milhões, provocando um prejuízo aos cofres públicos. A estimativa é que o valor total dos alvarás falsificados ultrapassasse os R$ 62 milhões, evidenciando a magnitude do esquema criminoso.
Esta ação é a terceira fase da Operação Juízo Paralelo, que tem como alvo doleiros que teriam colaborado na lavagem de dinheiro para a organização criminosa. A primeira fase da operação ocorreu no final de 2022 e a segunda em dezembro de 2023, mostrando o trabalho contínuo da PF no combate a crimes financeiros.
Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e têm como objetivo recuperar valores desviados, bem como apreender bens de alto valor que possam ter sido adquiridos de forma ilícita. As buscas estão sendo realizadas em endereços localizados nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
Além disso, há indícios de que a quadrilha atuava em outros estados, como Sergipe, Paraná e Santa Catarina. Os investigados poderão responder por diversos crimes, como organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público.
A Operação Juízo Paralelo evidencia o trabalho incansável das autoridades no combate à corrupção e à criminalidade, visando assegurar a correta aplicação da lei e a proteção dos interesses da sociedade.
